- Se ele tivesse ido para o exterior há dois anos teria sido muito bom, mas não foi. Se ele for agora, eu acho que ainda pode ser bom, mas se for só para ir no início do ano que vem, considero perda de tempo. Espero mesmo é que ele fique aqui - disse Parreira, durante evento sobre novas tecnologias no futebol, no Rio de Janeiro.
Por outro lado, as constantes comparações com Messi e Cristiano Ronaldo e as reclamações pelas atuações com a Seleção na Europa não preocupam Parreira. Na avaliação do coordenador, as críticas sobre Neymar são exageradas:
- Não estou preocupado, assim como ele também não está. Não há jogadores que nem ele. Passamos por um momento que não temos ídolos. Temos bons jogadores, mas nenhum igual a ele. É uma joia, um jogador diferenciado, a grande esperança da Seleção.
A falta de uma base da última Copa do Mundo é apontada por Parreira como a grande dificuldade encontrada tanto por Mano Menezes quanto por Luiz Felipe Scolari, que resgatou recentemente atletas como Júlio Cesar e Kaká, além de Ronaldinho Gaúcho, que ficou fora do time de Dunga em 2010.
- Quando o Mano assumiu era terra arrasada, não tinha ninguém da última Copa, era reformulação total. Ele formou uma nova base e depois nós aproveitamos mudando algumas peças. Chamamos o Júlio (Cesar), o Kaká e o Ronaldinho, jogadores com experiência em Copa do Mundo - lembrou Parreira, que deixou para o técnico da Seleção a incumbência de decidir quem levará para a Copa das Confederações: o craque do Atlético-MG ou o camisa 8 do Real Madrid:
- Na hora certa, Felipão vai fazer a escolha de um deles, dos dois ou nenhum - completou Parreira.
Parreira esteve em evento nesta segunda com Antônio Lopes (centro) e Cristóvão Borges
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