De gola levantada e semblante sério, Neymar cantou o hino nacional de ponta a ponta. Estava concentrado. A movimentação dele em campo, principalmente no primeiro tempo, deixou bem claro que o jogador estava ligado. Mesmo fora de sua posição normal (aberto pela esquerda), o atacante se esforçou bastante enquanto ficou centralizado. Ficou evidente, no entanto, que ele não tem experiência ali.
Neymar comandou a seleção brasileira
Posicionamentos à parte, o ex-jogador do Santos foi o responsável pelos principais lances de perigo da Seleção na etapa inicial. Começou com um voleio, depois com chutes de fora da área, jogadas individuais, tentativas na bola parada... Neymar foi participativo. Com ou sem a bola. Levou mais perigo, é verdade, quando voltou a cair pela esquerda do ataque. Mas parou no goleiro Hart.
Na etapa final, Neymar voltou a jogar definitivamente em sua posição. Mas não teve participação no primeiro gol do Brasil, marcado por Fred. Apareceu pouco. Talvez por cansaço. Ou também pela melhor marcação inglesa. Mas estava ali para abraçar Paulinho no gol de empate da seleção brasileira. Voluntarioso, pressionou a saída de bola do adversário na tentativa da virada. Não deu!
Se a vitória não foi conquistada pela Seleção, ao menos Neymar viveu uma experiência mais positiva do que a anterior com o time nacional. Dessa vez não foi vaiado e chamado de pipoqueiro como no empate por 2 a 2 com o Chile, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Pelo contrário. No anúncio da escalação o seu nome foi o mais ovacionado pelos 60 mil torcedores presentes ao Maracanã.
Neymar divide com o goleiro Joe Hart
É o que muitos acreditavam que faltava para o atacante, enfim, deslanchar na Seleção. Para aqueles que não viram o jogador em ação nos campos brasileiros, seja pelo Santos ou pelo time nacional, a Copa das Confederações está aí como oportunidade. O Brasil estreia no dia 15 de junho, contra o Japão, em Brasília. Antes, no dia 9 de junho, faz amistoso com a França, em Porto Alegre.
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