domingo, 9 de junho de 2013

Por futuro positivo, Seleção ‘lança’ Neymar em duelo contra algoz França

ico (1986), Ronaldo (1998 e 2006), Ronaldinho Gaúcho (2006). Três dos maiores craques da história do futebol brasileiro têm em comum o maior algoz: a França. Adversário do Brasil neste domingo, às 16h, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, o time europeu derrubou esses três gigantes em Copas do Mundo. Neymar, principal nome da atualidade, ainda não enfrentou o "carrasco". Fará sua estreia. É apenas um amistoso, é verdade, mas para uma equipe que não vence um campeão do mundo desde 2009...
Desafio final da Seleção antes do início da Copa das Confederações, dia 15, contra o Japão, em Brasília, o duelo com os franceses é visto como fundamental para dar moral ao time de Felipão. Afinal, a última vitória do Brasil sobre um adversário que tenha conquistado a Copa do Mundo foi em dezembro de 2009, ainda sob o comando de Dunga. De lá para cá, o time nacional colecionou tropeços e desconfiança em relação ao seu futuro.
- Perdi para a seleção da França trabalhando no Al Qadsia. Provavelmente, 95% dos torcedores do Kuwaitt vão torcer pelo Brasil porque são identificados conosco. Perdi com essa equipe, onde o Platini era o treinador, 1 a 0. Perdi 1 a 0, na Alemanha. Está na hora de mudar essa escrita. Espero fazer essa mudança - disse Felipão.


 
Zico, Ronaldo e Ronaldinho: Copas marcadas por fracassos contra a França

Futuro que tem como candidato a protagonista o garoto Neymar, recém-contratado pelo Barcelona. Assim como a seleção brasileira, o atacante ainda não conseguiu brilhar contra grandes times vestindo a amarelinha. Desde que estreou, em agosto de 2010, o jovem craque encontrou dificuldade diante de adversários mais tradicionais. Vencer e fazer uma boa partida contra a França, então, pode ser uma maneira de começar a mudar essa história.
Há 20 anos sem vencer a França, a Seleção não costuma dar sorte contra os europeus. Das últimas cinco eliminações em Copa do Mundo, por exemplo, três foram para os franceses. Nas quartas de final de 1986, no México, o craque do time era Zico. Depois, em 1998, no país deles, Ronaldo era a estrela e ficou fora da decisão por conta de uma convulsão. Mais adiante, em 2006, na Alemanha, a derrota foi novamente nas quartas de final, com Ronaldinho Gaúcho de camisa 10.
- Para mudar nossa imagem na Europa, o Brasil tem de jogar bem. Temos sempre de entrar em campo para dar o máximo. Hoje, principalmente na Europa, as pessoas menosprezam muito a Seleção. Mas não tenho dúvidas de que vamos chegar fortes na Copa das Confederações e, principalmente, na Copa do Mundo. É uma responsabilidade muito grande, todos sabem. Há evolução. Se continuarmos nesse caminho, teremos sucesso no futuro – avaliou o capitão Thiago Silva.


 Neymar se prepara para o último amistoso antes da Copa das Confederações



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