domingo, 16 de junho de 2013

Imprensa espanhola destaca o 'bailarino' Neymar contra o Japão



Para a imprensa internacional, Neymar foi o grande destaque da Seleção Brasileira na estreia da Copa das Confederações. A vitória por 3 a 0 sobre o Japão, neste sábado, no Estádio Mané Garrincha, mereceu elogios, foi descrita como "segura" e "indiscutível", mas a maioria das crônicas estrangeiras demonstrou mesmo ter gostado da atuação individual de Neymar, a começar pelos jornais espanhóis, cada vez mais interessados na nova contratação do Barcelona. O título do "Marca": "Neymar marca o ritmo". O do "AS" não foi tão diferente: "Neymar ilumina a inauguração".


 
Imprensa espanhola destaca atuação do novo jogador do Barcelona

Para o "Marca", Neymar foi o grande protagonista e "as luzes da festa se apagaram" apenas quando Felipão o substituiu, dando lugar a Lucas. A publicação definiu o camisa 10 como "o melhor bailarino do baile brasileiro" e fez questão de frisar que ele foi muito objetivo no lance do primeiro gol do Brasil: "Não pensou. Não dominou. Não quis fazer um número de equilibrista. Do jeito que a bola veio, chutou com raiva e acertou o ângulo".
No "AS", tom parecido. A crônica da partida começou assim: "Neymar sabia que o mundo o olhava e demorou apenas três minutos para responder ao desafio". O texto segue dizendo que "Neymar fez valer o ingresso com um golaço, um par de dribles e um pouco mais. Foi a única luz capaz de se impor aos treinadores". Em sua análise tática, o jornal descreveu que Felipão não mudou nada em relação a 2002, na campanha do pentacampeonato: "A equipe não encanta, mas é efetiva".

A "Gazzeta dello Sport", da Itália, definiu o gol de Neymar como "obra-prima", apontou o camisa 10 e Paulinho como "dois símbolos do futebol brasileiro", porém, destacou o zagueiro Thiago Silva, ex-Milan, como o melhor em campo: "uma parede intransponível". Marcelo e Fred também mereceram elogios. Para o veículo, o Brasil mostrou que será uma das estrelas da competição. Os italianos não deixaram de notar os protestos do lado de fora do estádio Mané Garrincha, nem as vaias durante as apresentações de Joseph Blatter, presidente da Fifa, e de Dilma Roussef, o que chamaram de "cena constrangedora".
No Uruguai, o site do jornal "El País" deu o seguinte título à vitória brasileira: "Brasil ganhou sem despentear-se". A reportagem não focou tanto em Neymar, mas mencionou a importância do camisa 10 ter voltado a fazer gol e disse que o jogador deixou o campo aplaudido. Em linhas gerais, a vitória brasileira foi descrita como a de melhor atuação desde a volta de Felipão ao comando da equipe: "uma vitória temperada com generosas passagens de bom futebol".





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